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Celcoin e a fase 1 do Open Banking
01/19/2021 Adriano Meirinho 0
A startup Celcoin, que fornece uma plataforma aberta de serviços financeiros para fintechs e Bancos digitais, lançou no mercado uma solução para atender os participantes da Fase 1 do Open Banking.
A solução consiste em uma plataforma “white-label” que pode ser utilizada pelas Instituições participantes para facilitar o compartilhamento das informações sobre canais de atendimento e a oferta de produtos e serviços, que são as informações previstas nesta primeira fase. Através de uma integração entre uma camada de middleware desenvolvida pela própria Celcoin e a fonte de dados do cliente, a plataforma gera automaticamente todas as interfaces previstas na documentação oficial do Grupo de Trabalho do Open Banking garantindo o atendimento a todos os padrões e os requisitos de segurança.
“Queremos permitir que as mais de 1.000 instituições com participação obrigatória possam compartilhar seus dados de forma rápida e simples, sem grandes investimentos com tecnologiama”, afirma Marcelo França, CEO e fundador da Celcoin.
O Banco Central adiou o início da primeira fase do Open Banking 1º de fevereiro de 2021, devido aos efeitos da pandemia de COVID-19 e a atenção que vinha sendo dedicada à implantação do Pix. A segunda fase também passou de 31 de maio para 15 de julho de 2021. A terceira etapa não teve alteração e deve ser implantada até 30 de agosto. A quarta e última fase saiu de 25 de outubro para até 15 de dezembro de 2021.
Atualmente, fintechs e Bancos digitais usam a plataforma de open finance da Celcoin para oferecer serviços que antes eram restritos aos grandes Bancos, como pagamento de contas e tributos, saques na Rede Banco 24 Horas e no varejo, e ainda, recargas de celular, recargas de transporte, transferências, entre outros. De acordo com Marcelo França, o objetivo é deixar as fintechs focadas no seu core business sem se preocupar com serviços que são complementares, mas obrigatórios em todas as contas digitais.
Além da solução disponibilizada para as instituições participantes obrigatórias que precisam atuar como “Doadores” de informação, Celcoin também já fornece APIs para compartilhamento de extratos bancários, faturas de cartão de crédito, contratos de crédito (limites concedidos e utilizados) e, ainda, o histórico de consumo de energia e contas pagas.
Dentre os seus 130 clientes da Celcoin, estão mais de 30 principais Bancos e Instituições Financeiras membros da ABBC, 8 empresas com capital aberto, dezenas de carteiras digitais, 7 fintechs consideradas unicórnios, além de corretoras, programas de fidelidade e operadoras de telefonia. Em 2020, a empresa recebeu o investimento de R$ 23 milhões da Vox Capital e do boostLAB, hub de negócios de tecnologia e inovação do BTG.
SOBRE A CELCOIN
Fundada em 2016, a Celcoin, a empresa oferece uma plataforma que permite empresas a se conectar ao sistema financeiro de forma simples e sem burocracias para oferecerem experiências inovadoras para seus clientes, seja no mundo digital, com mais de 130 clientes entre bancos, fintechs, corretoras e empresas de fidelização, ou seja no mundo físico, onde conta com uma rede própria de mais de 33 mil correspondentes digitais em 3.100 municípios brasileiros. Pioneira em seu segmento, e com atuação 100% independente, a Celcoin adota uma estratégia multicanal única em seu segmento, e já processa mais de 11 milhões de transações financeiras e um volume superior a R$ 1,3 bi mensalmente.A Celcoin surgiu com a ideia de facilitar novos entrantes a empreender no sistema financeiro, que até seu surgimento, era completamente fechado, de difícil acesso e difícil de se conectar. Com seu conjunto de soluções Open Finance (APIs para Transações, APIs para Redes Físicas e APIs de Open Banking), mais de 8 milhões de brasileiros são impactados mensalmente no mundo físico e virtual com suas soluções.
Recebeu seu primeiro aporte de investimentos de R$ 6 milhões em 2019 pela Vox Capital, que é o maior fundo de fundo de venture capital de impacto LATAM, e em 2020 seu segundo aporte, que foi liderado pela Vox Capital, com participação do boostLab by BTG Pactual – o valor foi de R$ 23 milhões.
Em 2017 recebeu os títulos de “Melhor Startup do Brasil” pelo grupo de investidores suíços Seedstars, “Melhor Fintech do País” pelo BBVA Open Talent e, acelerada em 2018 pelo Programa de Aceleração da Visa e pela ScaleUp (Endeavor). Também em 2019, recebeu aporte de R$ 6 milhões do principal fundo de investimentos de impacto social, Vox Capital, e é a única fintech da América Latina e Caribe a receber o prêmio global “The Inclusive Fintech 50”. Em 2019, foi certificada também como uma companhia GreatPlacetoWork(GPTW). Em 2020 foi acelerada pelo boostLab (by BTG Pactual) e foi nomeada pela terceira vez consecutiva na lista 100 Startups to Watch, da revista PEGN.
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